O termo Capacidade de Cara, tradução da expressão inglesa Carryng Capacity, no contexto turístico-recreativo é definido por BOO (1990) como “a quantidade máxima de visitantes que uma área pode acomodar mantendo poucos impactos negativos sobre os recursos e, ao mesmo tempo, altos níveis de satisfação para os visitantes”. Segundo SOWMAN (1987), todas as definições de capacidade de carga relacionadas à recreação, cujas primeiras abordagens acadêmicas remontam aos anos 40, incorporam dois aspectos principais: a manutenção da integridade da base de recursos; e a oferta de uma experiência recreativa de qualidade para os usuários. Mais recentemente desenvolveram-se novas abordagens de capacidade de carga turística e com elas o surgimento de conceitos como o do Limite Aceitável de Câmbio – LAC (TAKAHASHI, 1997). Ao invés da preocupação com o quanto de uso está ocorrendo numa destinação, o que eqüivale a considerar o número de visitantes pelo método tradicional de CC, preocupa-se com o efeito do uso turístico sobre esta destinação e sobre a expectativa dos visitados e visitantes. A partir desta premissa estabelecese o sistema de planejamento para o LAC consubstanciado em etapas pré- definidas de ações e medidas. É “… o número máximo de visitantes (por dia/ mês/ano) que uma área pode suportar, antes que ocorram alterações no meio físico e social.” (BOO, 1990)

 

Fonte: Ministério do Turismo. http://www.dadosefatos.turismo.gov.br/

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