É o que é feito pelas classes sociais economicamente privilegiadas, que vão responder diretamente pelo desenvolvimento da prática de Turismo, pelas seguintes razões: têm considerável estabilidade econômica, constituem uma elite privilegiada; provocam o fenômeno do mimetismo nas demais classes sociais; descobrem e desenvolvem novos pólos de atração turística, criando a necessária infra-estrutura básica, em pequena escala, de acesso, equipamentos e serviços turísticos, favorecendo o Turismo de massa pelo efeito de substituição dos núcleos receptores tradicionais de elite, quando se tornam saturados pelo processo de ocupação desordenada, especulações imobiliárias e consequentemente massificação da oferta e da demanda, aliada à perda do prestígio. Em face das principais variáveis da demanda por Turismo observa-se que há um maior dispêndio no custo-dia com consumo de serviços e equipamentos mais sofisticados, como a utilização de meios de transporte mais rápidos, de serviços exclusivos de agências de viagens, com percursos mais longos e permanência mais prolongada nos núcleos receptores visitados, ocupação de hotéis mais seletos de cinco e quatro estrelas, maior nível de gastos supérfluos, freqüência maior de viagens com distribuição temporal bastante regular durante todos os meses do ano, indiferença pelo nível de preços das tarifas dos transportes e dos equipamentos e serviços no núcleo receptor. Em suma, a independência econômica permite a essa classe eleger livremente datas de saída, permanência e retorno em diferentes alternativas de viagem
Fonte: Ministério do Turismo. http://www.dadosefatos.turismo.gov.br/