São concebidas como unidades autosuficientes – cabanas, bangalôs, chalés ou quartos de hotel -, mas oferecem, sob uma mesma administração, todas as instalações de um resort planejado. Uma típica relação hóspede/empregado é de 1,0/0,2. A unidade básica de alojamento é um apartamento de duas camas, com a área total e o conforto similares aos encontrados num hotel de duas ou três estrelas. As vilas geralmente fornecem ao redor de 500 a 1.000 leitos. Oferecem espaço junto á natureza, inúmeras possibilidades de diversões, práticas esportivas e recreacionais e facilitação nos contatos entre as pessoas. Pensão completa, cursos, atividades sociais e outras. Costumeiramente considerado como o primeiro hotel/clube de lazer a ser construído, na década de 70, o Club Mediterranée é quase um sinônimo dessa categoria de hospedagem. Atende, especialmente, às necessidades de: a) abandono de si mesmo, oferece uma trégua na vida rotineira e cotidiana – durante o período de férias vivesse sem pressões de qualquer ordem: dinheiro, vestuário, organização do tempo. Não há obrigatoriedade de nenhuma ordem, além de existirem equipes para cuidar das crianças, liberando os pais para participar de atividades propostas pelo clube, desde as sensoriais, como cerâmica ou tecelagem, até cursos de circo, aulas dos mais variados esportes, danças, jogos e competições recreativas; e b) medo do desconhecido – a invenção de viajar pelo sistema de inclusive tour ou forfait encontrou muito sucesso junto a uma clientela que gostaria de ser perfeitamente atendida e tranqüilizada. A fórmula do Club Méd – semanada tout compris (inclusive tour) – inaugura, também, o considerado turismo em “guetos” ou “zoológico ao contrário’ -que impede o turista de sair facilmente ao exterior, bem como aos habitantes locais de penetrar em seu interior

 

Fonte: Ministério do Turismo. http://www.dadosefatos.turismo.gov.br/

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *